A Science publicou no seu site uma investigação que descortina a compreensão dos vários idiomas. Se o inglês é tido como a língua que melhor expressa as ideias e que mais facilmente é compreendida numa escala mundial, o mesmo não se pode dizer do português, como destaca a publicação.
Livros, programas de televisão, filmes, revistas, teses de mestrado, documentos, contratos, livros de instruções, sistemas operativos, avisos, letreiros, slogans… são inúmeros os exemplos de situações em que a língua inglesa está presente.
Uma pesquisa no site da Science dá conta de que existem alguns idiomas que expressam melhor as ideias do que outros. O inglês é, obviamente, um deles. Mas, e o português? “Fale ou escreva em inglês, e o ‘mundo’ vai ouvi-lo. Fale ou escreva em tâmil ou português, e vai sentir mais dificuldade em conseguir passar a sua mensagem”, lê-se na publicação.
Livros, programas de televisão, filmes, revistas, teses de mestrado, documentos, contratos, livros de instruções, sistemas operativos, avisos, letreiros, slogans… são inúmeros os exemplos de situações em que a língua inglesa está presente.

Um novo mapa da compreensão de idiomas revela que o inglês é a língua que mais barreiras ultrapassa. Mas existe uma outra que vai facilitar a comunicação entre nações num futuro próximo: o espanhol.
Shahar Ronen, chefe de programação da Microsoft, decidiu criar um mapa acerca da compreensão de idiomas, tendo por base aqueles que mais são usados em traduções de livros, como é o caso do inglês, russo e alemão. A não tradução noutras línguas assume-se como uma barreira à compreensão, principalmente entre as pessoas que não são bilingues.
Com a ajuda de investigadores do IMT, das universidades de Harvard, de Northeastern e Aix-Marseille, Ronen mapeou a influência de um idioma, tendo por base não só a tradução de livros, como também os tweets feitos em duas línguas e as edições internacionais da Wikipedia (existe em português, mas em alguns países o acesso apenas é feito na versão escrita em inglês).
O mapa teve por base 2,2 milhões de traduções de livros impressos publicados em mais de 1000 línguas, 550 milhões de tweets de 17 milhões de utilizadores e escritos em 73 idiomas e as edições da Wikipedia até cinco idiomas feitas pelos editores.
Tanto nos livros, como na rede social e na enciclopédia online, o inglês dominou. Contudo, outras línguas mostram-se bastante compreensíveis em todo o mundo – em parte devido à sua inclusão no ensino obrigatório –, sendo o caso do francês, do alemão e do russo. E, mais recentemente, o espanhol.
Por seu turno, idiomas como o mandarim, hindi e árabe – embora falados em grandes populações – mostram-se pouco expressivos além-fronteiras. Segundo a Science, por vezes, para se chegar a estes idiomas é obrigatório passar por uma ponte: o inglês. Exemplo disso é o conflito civil vivido na Ucrânia: a realidade daquele país chegou aos quatro cantos do mundo graças a notícias publicadas em inglês e que serviram de base para traduções para outras línguas.
0 comentários:
Postar um comentário