O histórico dirigente catalão Jordi Pujol foi acusado de fraude fiscal e lavagem de dinheiro, segundo uma decisão judicial divulgada esta terça-feira, quando a Catalunha está a viver uma conjuntura de afirmação nacionalista face a Madrid.
A justiça pediu também informações complementares a Andorra e ao Liechtenstein sobre as contas bancárias presumíveis de Jordi Pujol e familiares.
Em causa está saber se o antigo presidente do governo da Catalunha escondeu à administração fiscal vários milhões de euros.
Em julho, Pujol admitiu publicamente ter escondido ao fisco, durante 34 anos, a herança do seu pai, colocada em Andorra, um principado entre França e Espanha.
Jordi Pujol, que já tinha sido objeto de investigação em 1986 por suspeita de gestão fraudulenta do Banca Catalana, surpreendeu com esta confissão, quando a justiça já inquiria dois dos seus filhos, Jordi e Oriol.
A confissão levantou suspeitas de comissões ocultas na atribuição de obras públicas durante a sua presidência.
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