terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Quem era Man Haraon Monis, o homem que manteve presos 17 reféns num café em Sydney na Austrália durante várias horas? O Diário de Notícias revela pormenores da vida do homem que viu, ontem, a sua luta chegar ao fim.





Fez reféns 17 pessoas num café de Sydney, na Austrália. Não tinha ligação a nenhum grupo terrorista, mas não era desconhecido das autoridades daquele país. Quem era então o homem que sacrificou a sua vida e a de mais duas pessoas, na tarde de ontem, e quais os motivos que o levaram a cometer tal ato?

Chamava-se Man Haraon Monis, era iraniano e tinha 49 anos. Gostava porém, segundo o Diário de Notícias, de se autodenominar de xeque e clérigo.
Encontrava-se em liberdade condicional, depois de ter sido condenado por enviar cartas ofensivas a familiares de soldados australianos mortos no Afeganistão. Mas ainda mais grave que isso: era acusado de ter ordenado a morte da ex-mulher, que havia sido esfaqueada e queimada num vão de escadas em abril.
No seu cadastro possuía também 40 acusações de abuso sexual, mulheres das quais se teria aproximado através de anúncios de jornais em que dizia ser especialista em numerologia, astrologia e magia negra.
Não pertencia a nenhum grupo terrorista, mas era simpatizante do Estado Islâmico, motivo pelo qual terá ontem pedido que lhe entregassem uma bandeira deste grupo extremista.
Monis tentava há vários anos livrar-se das acusações judiciais de que era alvo. Foi protagonista de vários protestos à porta dos tribunais para que fosse considerado inocente e sabe-se que na última sexta-feira perdera um último recurso no Supremo.
A sua luta chegou ontem ao fim, ao ser morto pela polícia australiana.

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