terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Questão nuclear iraniana e espionagem dos EUA também devem ser pauta.

Mantendo tradição, presidente Dilma vai pronunciar primeiro discurso.

A 68º Assembleia Geral da ONU começa nesta terça-feira (24) em Nova York com a presença de mais de 130 líderes mundiais e a guerra civil na Síria como grande foco de atenção, seguida na agenda pela questão nuclear iraniana e pelo escândalo da espionagem internacional dos Estados Unidos.
A presidente Dilma Rousseff , como manda a tradição de o Brasil sempre abrir os discursos, será a encarregada de pronunciar o primeiro discurso no plenário, após as palavras iniciais do secretário-geral das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon.
O presidente americano, Barack Obama, seu colega iraniano, Hassan Rohani, o chefe de Estado francês, François Hollande, o colombiano Juan Manuel Santos, a argentina Cristina Kirchner e o uruguaio José Mujica são outros dos oradores importantes previstos para a sessão de abertura.
A Síria é o tema que está na boca de todos em Nova York, num momento em que a comunidade internacional observa com impotência o agravamento do conflito, que já deixou mais de 110 mil mortos e dois milhões de refugiados em 30 meses.
Os Estados Unidos e seus aliados começaram desde a noite de domingo a realizar intensos trabalhos diplomáticos para avançar em uma solução para esta guerra civil em pleno coração do volátil Oriente Médio.
Obama ameaçou recentemente realizar uma intervenção militar em represália por um ataque com armas químicas que atribui ao contestado presidente Bashar al-Assad, embora tenha freado esta opção após um compromisso com a Rússia, aliada e protetora do regime sírio, para que Damasco destrua seu arsenal deste material.
Este plano russo-americano pode conduzir à aprovação da primeira resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria após três tentativas bloqueadas por Moscou, mas as negociações entre ambas as partes para acordar este texto permaneciam estancadas, disseram diplomatas na segunda-feira.
Antes das palavras de Obama, é esperado um forte discurso de Dilma Rousseff contra a política de espionagem mundial praticada pelo governo americano, que motivou o adiamento de uma visita de Estado da presidente brasileira a Washington marcada inicialmente para 23 de outubro.
Dilma questionará a governança da internet, altamente dependente dos Estados Unidos, em busca de uma maior proteção contra ações como as que o ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden tornou públicas e que, no caso do Brasil, afetaram as comunicações da presidente e da Petrobras.
Esta questão da espionagem atingiu diversos governos latino-americanos, razão pela qual certamente se converterá em um ponto de consenso ao longo dos discursos dos líderes regionais em Nova York.
Na segunda, a presidente argentina, Cristina Kirchner, afirmou que a espionagem afeta a dignidade dos países sul-americanos.
Se a terça-feira contará com a presença de Santos Kirchner, Mujica, da costa-riquenha Laura Chinchilla e do paraguaio Horacio Cartes, a América Latina não ouvirá, por sua vez, as palavras do mexicano Enrique Peña Nieto, que cancelou sua viagem devido ao desastre climático que atinge seu país.
A região também acompanhará com interesse o discurso de Ban Ki-moon sobre os progressos alcançados em direção aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados em 2000 com um primeiro prazo em 2015 para reduzir a pobreza e melhorar o acesso à saúde, à educação e à água potável no mundo.
Questão nuclear iraniana
Em paralelo ao conflito sírio há outro tema que ocupará boa parte dos debates e negociações diplomáticas: o programa nuclear do Irã, sobre o qual o novo presidente Hassan Rohani tenta convencer o Ocidente das boas intenções de seu país e acaba de afirmar que Teerã nunca buscará se dotar de uma arma nuclear.
Rohani, que substituiu Mahmud Ahmadinejad na presidência do país, pode inclusive apertar a mão de Obama, um avanço entre os dois países, que não contam com relações diplomáticas desde 1979.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, participará de discussões com suas contrapartes das potências 5+1 nesta semana na ONU, informou nesta segunda-feira a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.
O encontro, previsto a princípio para quinta-feira, também contará com a presença do secretário americano de Estado, John Kerry.
A Assembleia Geral da ONU em Nova York também servirá para passar em revista os chamados "pontos quentes" do planeta (Mali, Iêmen, Líbia, República Democrática do Congo), em um mundo em turbulência e sob a ameaça do terrorismo, como mostrou o sangrento ataque do último fim de semana em Nairóbi, capital do Quênia.

Anúncio foi feito nesta sexta-feira (11) pelo Comitê do Nobel em Oslo.

Entidade supervisiona destruição do arsenal químico na Síria em guerra.


Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas) foi laureada nesta sexta-feira (11) com o Prêmio Nobel da Paz.
O anúncio foi feito pela Comissão do Nobel, em Oslo, na Noruega, que citou os "amplos esforços" da entidade para eliminar os arsenais químicos pelo mundo.

Thorbjoern Jagland, chefe do comitê, disse que a premiação foi um lembrete para os países com grandes estoques desse tipo de arma, como EUA e Rússia, para que se livrem deles, "especialmente porque eles estão exigindo que outros, como a Síria, façam o mesmo".
"Agora temos a oportunidade de nos livrarmos de toda uma categoria de armas de destruição em massa", disse. "Será um grande aontecimento histórico se conseguirmos."
entidade, baseada em Haia, na Holanda, está atualmente supervisionando, com apoio da ONU, a destruição das armas químicas do regime do presidente Bashar al-Assad, na Síria, em meio à guerra civil que devasta o país e já matou mais de 115 mil pessoas, provocando uma crise humanitária e política que ameaça contaminar a região do Oriente Médio.A destruição das armas químicas foi definida após um acordo diplomático entre Rússia eEstados Unidos, que impediu um ataque militar americano ao país em crise, que parecia iminente.
A ameaça de ataque americana ocorreu após um ataque, provavelmente com gás sarin, que matou pelo menos 1.429 civis sírios, muitos deles crianças, nos subúrbios da capital, Damasco, em agosto.
O Ocidente, liderado pelos EUA, responsabilizou o regime de Assad pelo ataque.
O governo sírio se disse inocente e afirmou que o ataque foi levado por terroristas ligados à rede da Al-Qaeda.
Guerra continua
Mas, enquanto a inspeção e a destruição das armas químicas continua, com uma equipe de 27 pessoas em campo, as forças de Assad e os rebeldes continuam se enfrentando pelo país, com armas convencionais.
A entidade Human Rights Watch disse que rebeldes mataram pelo menos 190 civis na província de Latakia em agosto.
Volta às raízes
A premiação é uma volta às raízes pacifistas do prêmio ,após algumas premiações recentes, como a da União Europeia, no ano passado, e a do presidente ameriano Barack Obama, em 2009, que foram alvo de críticas.
O Nobel foi instituído pelo industrial sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite.
Sua última vontade foi de que a láurea premiasse três causas: "fraternidade entre as nações", a abolição ou a redução dos exércitos e a formação e difusão de congressos de paz.
O prêmio, equivalente a US$ 1,25 milhões, deve ser formalmente entregue em uma cerimônia em Oslo em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador do prêmio.
A TV pública norueguesa NRK, que costuma antecipar o nome dos laureados, anunciou a vitória da Opaq mais de uma hora antes do anúncio oficial.

Malala
A decisão a favor da Opaq surpreendeu a imprensa, já que na reta final para o anúncio do prêmio a jovem paquistanesa Malala Yusufzai era considerada como favorita.
A adolescente de 16 anos foi baleada no ano passado pelos talibãs paquistaneses por defender a educação feminina em seu país.
A Opaq só começou a ser cogitada como vitoriosa "em cima da hora".
Economia
Após o anúncio desta sexta, resta saber quem será laureado com o Nobel de Economia, que será anunciado na próxima segunda em Estocolmo.
O Nobel da Paz é o único a ser anunciado e entregue fora de Estocolmo, por decisão do criador dos prêmios, o magnata sueco Alfred Nobel, já que, em sua época, a Noruega fazia parte do Reino da Suécia.
Na quinta-feira, o Nobel de Literatura foi dado à contista canadense Alice Munro.
Nos dias anteriores foram conhecidos os laureados no campo da ciência.
Na segunda-feira, os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e o alemão Thomas C. Südhof dividiram o prêmio de Medicina.
Na terça-feira, o belga François Englert e o britânico Peter Higgs foram anunciados como os ganhadores do prêmio de Física, por terem descoberto a existência da partícula subatômica conhecida como Bóson de Higgs.
Na quarta-feira foi anunciado o último Nobel científico, o de Química, para o austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh Warshel, os três estabelecidos nos Estados Unidos.

Texto feito pela Noruega foi aprovado por comissão da Assembleia Geral.

Caso da menina paquistanesa Malala deu impulso.


Uma comissão da Assembleia Geral da ONU aprovou uma histórica resolução a favor dos defensores dos direitos das mulheres, como Malala Yousafzai, apesar de uma forte campanha contra.
Uma coalizão liderada pela Noruega, que preparou durante meses a resolução, teve que eliminar o trecho que condenava "todas as formas de violência contra a mulher" para que o texto fosse aprovado por consenso na quarta-feira à noite.
Países africanos, o Vaticano, Irã, Rússia, China e nações muçulmanas conservadoras tentaram debilitar a resolução aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da ONU, segundo diplomatas e ativistas.
A campanha dos defensores dos direitos das mulheres recebeu um forte estímulo nos últimos meses pelo caso Malala, a adolescente paquistanesa que sobreviveu a um tiro na cabeça dos talibãs por sua luta a favor da educação para as meninas, assim como pelo de Denis Mukwege, o médico da República Democrática do Congo obrigado a seguir para o exílio por ajudar as vítimas de estupro.
Ambos foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz deste ano.

A resolução pede a todos os países que condenem publicamente a violência contra os defensores dos direitos das mulheres, reformem as leis que prejudicam a tarefa e concedam livre acesso aos ativistas da ONU.
"A comunidade internacional enviou uma mensagem clara. É inaceitável criminalizar, estigmatizar ou restringir os defensores dos direitos humanos das mulheres", afirmou Geir Sjoberg, principal negociador do governo norueguês da resolução.
Ele completou que o objetivo chave agora é garantir que os governos se comprometam a respeitar a resolução, aprovada após negociações difíceis.
"Há uma importante defasagem entre as realidades das mulheres corajosas e o que foi acordado. O autêntico trabalho começa agora", disse Sjoberg.
Os países africanos brigaram para manter o respeito às tradições e costumes. Rússia, Irã e China insistiram que deveria ficar estabelecido que os defensores dos direitos têm que respeitar as leis nacionais, segundo diplomatas e ativistas.
Por fim, a Noruega aceitou eliminar um parágrafo que afirmava que os Estados deveriam "condenar energicamente todas as formas de violência contra a mulher e contra os defensores dos direitos humanos das mulheres, e evitar invocar costumes, tradições ou considerações religiosas para evitar suas obrigações".
Mais de 30 países europeus, incluindo França, Reino Unido e Alemanha, se retiraram como co-patrocinadores da resolução em protesto pela concessão.
A Islândia permaneceu como co-patrocinadora, mas a embaixadora na ONU, Greta Gunnarsdottir, afirmou que a concessão era "uma pontuação ruim" para a Comissão da ONU.
O Vaticano liderou os opositores às referências aos riscos que enfrentam aqueles que trabalham a favor dos direitos da saúde sexual e reprodutiva e de gênero, segundo ativistas que acompanharam as negociações.
Grupos de ativistas afirmaram que a Comissão da ONU deveria ter resistido com firmeza às mudanças.
Defensores dos direitos das mulheres geralmente "desafiam valores e práticas tradicionais religiosas e culturais, que subordinam, estigmatizam ou restringem as mulheres" quando assumem seus direitos sexuais e de gênero, afirmou Eleanor Openshaw, do International Service for Human Rights.
Mulheres vencedoras do prêmio Nobel e os Elders, o grupo de ex-líderes mundiais que inclui o ex-presidente americano Jimmy Carter e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, haviam manifestado apoio à resolução.

Jovem de 21 anos interrompeu evento em Oslo na quarta-feira.

Ele diz ter feito protesto por sumiço de estudantes no país americano.

As autoridades da Noruega rejeitaram o pedido de asilo político do jovem mexicano que interrompeu a cerimônia do Nobel da Paz na prefeitura de Oslo na quarta-feira (10), informaram nesta quinta-feira (11) várias emissoras do país nórdico.
"Dizem que não posso provar que estaria em perigo se voltasse para o México. Acham que exagero, espero que tenham razão", disse à 'TV2' Adán Cortés Salas, o jovem de 21 anos que subiu ao palanque com uma bandeira do México quando a paquistanesa Malala Yousafzai e a índio Kailash Satyarthi acabavam de receber o Nobel.
O jovem, que mostrou ao canal a resolução de seu caso na Direção de Estrangeiros, foi levado ao centro de internamento para estrangeiros de Trandum, no norte de Oslo, após permanecer quase um dia custodiado pela polícia.
Salas foi multado em 15 mil coroas norueguesas, que equivalem a R$ 5.422 por alteração da ordem e por entrar de forma ilegal na prefeitura de Oslo.
Além disso, Salas deverá comparecer a um tribunal de Oslo porque a polícia pediu que fique em prisão preventiva até ser expulso por violar as leis de estrangeiros e por considerar que há risco de fuga. "Queria atrair a atenção do mundo para o México para que vejam o que ocorre ali. Minha mensagem era um grito de ajuda para o México. Tentei pedir para falar com Malala e Satyarthi para ver se podiam dizer algo e contar o que acontece. As autoridades matam estudantes", disse o jovem à televisão pública 'NRK'.
Salas assegurou que não se arrependia e que faria o mesmo outra vez, mas se desculpou se tinha assustado alguém.
A polícia confirmou que o jovem não tinha convite para entrar na prefeitura nem estava credenciado como jornalista, mas conseguiu burlar a segurança e ninguém pediu que se identificasse.
"Foi fácil entrar, não me escondi nem nada parecido, fui à entrada principal. Minha aparência era semelhante a dos convidados. Creio que a segurança achou que eu era mais um", afirmou o universitário à emissora 'NRK'.
O incidente, que provocou críticas de vários estamentos e da imprensa norueguesa, fez com que a polícia tenha endurecido a segurança nos demais eventos do programa do Nobel da Paz, que terminou com um concerto no Spektrum de Oslo.

Carros foram incendiados na academia de polícia de Guerrero.

Estudantes, professores e jornalistas também ficaram feridos.


Os pais de dois dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos desde setembro foram feridos no domingo (14) em um confronto com policiais durante os preparativos para um evento de solidariedade na capital do estado de Guerrero, denunciou a ONG Tlachinollan.

Lambertino Cruz Antonio e Mario César González Cabrera, pais de dois dos 43 alunos da escola rural de magistério de Ayotzinapa, foram atingidos durante a confusão. Lambertino foi hospitalizado, segundo a ONG.
Seis estudantes da escola, dois professores e dois jornalistas também sofreram agressões de policiais.
A ONG denunciou uma "operação premeditada e que mostra uma grave contradição entre o discurso e a prática do Estado".
O confronto aconteceu no domingo em Chilpancingo, capital de Guerrero, quando os estudantes isolavam uma área para a realização do concerto "Uma luz na escuridão", que pretendia exigir das autoridades que encontrem os estudantes.
Os jovens desapareceram em 26 de setembro, após um ataque de policiais locais e narcotraficantes na cidade de Iguala. De acordo com depoimentos ouvidos pela Procuradoria-Geral, os estudantes teriam sido brutalmente assassinados e seus corpos queimados.
O corpo de um jovem foi identificado há duas semanas.

Centenas caminharam rumo à Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe.Evento anual é feito como agradecimento pelo trabalho no país.



Centenas de palhaços de todo o país fizeram a peregrinação anual rumo à Basília de Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade do México,  nesta terça-feira (16). Com trajes coloridos e maquiados, eles caminharam em direção ao templo mariano para agradecer à virgem pelo trabalho que desenvolvem no país.


Michel du Cille teve ataque cardíaco durante cobertura do ebola.

Ele, que trabalhava no jornal Washington Post, foi premiado 3 vezes.


O fotógrafo do Washington Post, Michel du Cille, três vezes ganhador do prêmio Pulitzer, morreu nesta quinta-feira (11) de um ataque cardíaco, aos 58 anos, enquanto cobria a epidemia de Ebola na Libéria.
Michel du Cille trabalhava ao lado de outro jornalista em uma remota região da Libéria quando sofreu o ataque cardíaco, revelou o Washington Post.
O fotógrafo, nascido na Jamaica, foi levado ao hospital mais próximo, mas os médicos não puderam salvá-lo.
O editor executivo do Washington Post, Martin Baron, recordou que Cille ficou conhecido por suas 'imagens dramáticas da luta e da vitória humana'. Era 'um dos melhores fotógrafos do mundo'.
Cille deixa a mulher, Nikki Kahn, também fotógrafa do Washington Post, e dois filhos de um casamento anterior.

Médicos e enfermeiros irão atuar ao lado de agentes nigerianos.
Governo liberiano mantém meta de erradicar doença até o Natal.


Dezenas de agentes da saúde etíopes chegaram à Libéria nesta terça-feira (16) para reforçar a resposta emergencial a um surto de ebola que o governo pretende erradicar antes do Natal.

Os 87 médicos e enfermeiros irão participar de uma missão da União Africana (UA) contra o pior surto de ebola da história que já matou mais de 6.800 pessoas na Libéria e nos países vizinhos Serra Leoa e Guiné.
Eles vão se juntar a mais de 175 médicos nigerianos enviados à Libéria e a Serra Leoa no início deste mês.
"O objetivo da UA é apoiar o governo no progresso feito até agora. Nós queremos ir adiante para garantir que a comunidade também apoie isso", disse o major-general Julius Oketta, que lidera a missão contra o Ebola.
A maior parte dos esforços da UA na Libéria é focada no Condado Montserrado, que abriga a capital e maior cidade do país, Monróvia.
País mais atingido pela doença, a Libéria tem visto um declínio acentuado no número de novas infecções, gerando otimismo de que o surto pode estar chegando ao fim.
"A campanha, de chegar a zero antes do Natal, continua", disse o ministro-assistente da Saúde da Libéria, Tolbert Nyenswah. "Nós ainda estamos tendo entre cinco e 10 casos por dia na Libéria, e isso é muito."

Policiais usaram gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes.
Protesto teve até cerimônia vudu contra o governo.


Um protesto realizado nesta terça-feira por centenas de opositores que pediam a renúncia do presidente do Haiti, Michel Martelly, acabou em confronto com a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.
Esta foi a primeira manifestação após a renúncia do primeiro-ministro, Laurent Lamothe, no domingo (14) passado. Os manifestantes percorreram as ruas de Porto Príncipe rumo ao Palácio Nacional, exigindo também a libertação de todos os 'presos políticos' que permanecem detidos acusados de vandalismo.
Além disso, protestavam contra a forma como o governo vem manejando os recursos da ajuda para a reconstrução do país após o terremoto que ocorreu há quase cinco anos. Grupos chegaram a realizar até cerimônias vudu contra o governo. 
A polícia haitiana formou barricadas próximas do parque Champ de Mars, situado em frente ao Palácio Nacional, e atirou para o alto para dispersar os manifestantes e impedir que os mesmos invadissem os espaços da casa do governo.
O Haiti mergulhou em um período de agitação política liderado pela oposição, que vem fazendo protestos diários contra a presidente, a quem acusam de liderar um governo corrupto.
A oposição assegura que suas manifestações não vão acabar e que continuará exigindo a saída de Martelly. O próximo protesto está previsto para quinta-feira (18).

A Honda vai chamar à revisão quase 570 mil veículos na China a partir de fevereiro devido a potenciais defeitos nos 'airbags', informaram as autoridades chinesas

As duas 'joint'ventures' chinesas do fabricante automóvel japonês submeteram à Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China os seus planos para chamar à revisão 553.264 viaturas a partir de 28 de fevereiro, indicou o organismo, esta terça-feira, em comunicado.


A operação envolve 527.136 Accord sedans fabricados pela GAC-Honda, uma 'joint-venture' com o grupo Guangzhou Automobile, entre maio de 2002 e dezembro de 2007, de acordo com a mesma nota.
Outras 26.128 viaturas que a 'joint-venture' com o grupo Dongfeng Motor produziu sob a marca Elysion entre junho de 2012 e junho de 2014 também serão afetadas, segundo o organismo.
A GAC-Honda vai também chamar à revisão 16.505 Fit Saloons, fabricados entre outubro de 2002 e dezembro de 2003, por um problema idêntico no 'airbag', desta feita, do lado do passageiro, informou, em comunicado separado, o organismo.
Os comunicados não mencionam o nome do fabricante do 'airbag'. Na semana passada, o jornal japonês Nikkei revelou que a Honda vai expandir a sua chamada à revisão de veículos equipados com 'airbags' produzidos pela nipónica Takata para um total de 13 milhões de viaturas em todo o mundo.
Defeitos nos 'airbags' da Takata têm sido ligados à ocorrência de cinco mortes e de centenas de feridos.

A modelo portuguesa voltou a surpreender os seus seguidores do Instagram ao partilhar uma fotografia da sua sessão para a Vogue Espanha mas que não foi publicada pela revista. Na imagem, a modelo portuguesa aparece numa banheira com um dos seios à mostra.













Sara Sampaio voltou a apostar na sensualidade e ousadia. A modelo portuguesa, que dá cartas no estrangeiro, publicou uma fotografia do seu ensaio para a Vogue Espanha mas que não foi publicado na revista.
A imagem, a preto e branco, mostra Sara numa banheira com espuma e com um dos seus seios à mostra. Esta não é a primeira vez que a modelo faz topless para revistas. O ensaio para a Lui Magazine correu o mundo.
Publicada esta terça-feira, a imagem conta já com mais de 26 mil gostos e vários comentários.
A modelo portuguesa é um caso de sucesso nas redes sociais. Só no Instagram tem mais de 869 mil seguidores, uma legião muito superior a outras celebridades nacionais.

Um menino de sete anos morreu depois de um professor lhe ter batido por não ter pagado as propinas no distrito de Bareilly, no estado do Uttar Pradesh, no norte da Índia, disse hoje fonte policial à Efe.



O caso ocorreu na segunda-feira, quando o diretor da escola da localidade de Nankara esbofeteou e bateu a cabeça da criança contra a parede, disse o porta-voz da polícia, Ramvir Singh Yadav.

O agente indicou que o menino foi transportador para um hospital de outra localidade (Biharipur), a cerca de 25 quilómetros de Nankara, onde chegou inconsciente.
A unidade acabou por transferir o menino para outro centro hospital a cerca de 30 quilómetros, na cidade de Bareilly, onde morreu à chegada.
O professor que agrediu a criança colocou-se em fuga, estando a ser procurado pelas autoridades.
O porta-voz policial indicou que, de acordo com a queixa apresentada pelos pais da criança, o docente bateu no menino por não terem pagado as propinas referentes aos últimos dois meses.
Os moradores da localidade de Nankara têm realizado protestos em frente à esquadra local para que o diretor e o administrador da instituição de ensino sejam detidos.

Quem era Man Haraon Monis, o homem que manteve presos 17 reféns num café em Sydney na Austrália durante várias horas? O Diário de Notícias revela pormenores da vida do homem que viu, ontem, a sua luta chegar ao fim.





Fez reféns 17 pessoas num café de Sydney, na Austrália. Não tinha ligação a nenhum grupo terrorista, mas não era desconhecido das autoridades daquele país. Quem era então o homem que sacrificou a sua vida e a de mais duas pessoas, na tarde de ontem, e quais os motivos que o levaram a cometer tal ato?

Chamava-se Man Haraon Monis, era iraniano e tinha 49 anos. Gostava porém, segundo o Diário de Notícias, de se autodenominar de xeque e clérigo.
Encontrava-se em liberdade condicional, depois de ter sido condenado por enviar cartas ofensivas a familiares de soldados australianos mortos no Afeganistão. Mas ainda mais grave que isso: era acusado de ter ordenado a morte da ex-mulher, que havia sido esfaqueada e queimada num vão de escadas em abril.
No seu cadastro possuía também 40 acusações de abuso sexual, mulheres das quais se teria aproximado através de anúncios de jornais em que dizia ser especialista em numerologia, astrologia e magia negra.
Não pertencia a nenhum grupo terrorista, mas era simpatizante do Estado Islâmico, motivo pelo qual terá ontem pedido que lhe entregassem uma bandeira deste grupo extremista.
Monis tentava há vários anos livrar-se das acusações judiciais de que era alvo. Foi protagonista de vários protestos à porta dos tribunais para que fosse considerado inocente e sabe-se que na última sexta-feira perdera um último recurso no Supremo.
A sua luta chegou ontem ao fim, ao ser morto pela polícia australiana.

A uma semana do Natal começam a surgir os jantares natalícios, seja com amigos ou com colegas. Para as mulheres estas ocasiões significam caprichar no look, que é como quem diz, comprar sapatos de salto (muito) alto. Mas já está a pensar em como vão ficar os seus pés no final da noite? Nós damos-lhe umas dicas para conseguir suportar os seus novos e altíssimos sapatos.




Jantares de Natal são, para muitas mulheres, sinónimo de passar uma noite inteira em cima de uns saltos (muito) altos. Mas isso implica que ao final de algumas horas os seus pés comecem a ressentir-se da altura dos saltos escolhidos.

A pensar nisso, o site Harper’s Bazaar falou com alguns entendidos na área que explicam o que uma mulher deve fazer para se sentir confortável por maiores que sejam os saltos dos seus sapatos.
Assim, na hora de comprar um par de sapatos é preciso ter em conta três aspetos que para a podologista Suzanne Levine são essenciais: uma sola interior almofadada, uma sola exterior resistente e um salto com uma base arredondada. Se escolher uma base pontiaguda o ato de se equilibrar vai dificultar-lhe a vida.
Depois de encontrar um sapato com estas características é preciso experimentá-lo para saber se se sente bem com ele calçado. Se estiver largo ou apertado não será uma boa escolha por mais bonito e elegante que seja.
Agora que já comprou o sapato ideal é preciso preparar os pés para a noite que se avizinha. Assim, o melhor é comprar palmilhas que são feitas de gel, que, além de serem confortáveis para o pé, ajudam a manter o equilíbrio.
Ainda assim, é muito provável que no dia a seguir à festa os seus pés estejam doridos, por isso, o melhor que pode fazer é aplicar um spray que ajude a aliviar as dores ou até mesmo massajar os membros inferiores com um creme que ajude a hidratar.

Uma rara condição de saúde impede uma menina de quatro anos de sair de casa e conhecer o Pai Natal, dá conta o site Mirror.




Uma menina de quatro anos, diagnosticada com uma rara condição de saúde que a impede de sair de casa e apanhar frio, ficará privada de conhecer o Pai Natal, conta a sua mãe ao The Mirror.
A pequena Niamh Powell sofre de urticária ao frio, uma condição que faz com que fique com uma vermelhidão ou erupção cutânea sempre que contacta com ambiente menos quente. Para que os médicos conseguissem chegar a este diagnóstico foram necessários seis meses de diagnóstico.
Agora a sua mãe quer alertar outras pessoas para esta condição, uma vez que se a sua filha tivesse sido exposta prolongadamente ao frio poderia mesmo ter perdido a vida.
“Antes de Niamh ter sido diagnostica não tinha qualquer conhecimento de que a minha filha poderia perder a vida sempre que saía de casa. Agora tenho de assegurar que ela está coberta dos pés à cabeça com roupas quentes, se não, de outra forma, ela pode ter uma reação alérgica fatal”, explica Laura, a mãe da criança, à publicação britânica.
Laura agradece hoje aos médicos o diagnóstico, uma vez que até aqui esta mãe não tinha qualquer conhecimento sobre a doença nem como ajudar a filha sempre que a pele de Niamh começava a reagir ao frio. Porém, lamenta que a sua filha seja privada de poder conhecer o Pai Natal, uma vez que não pode sair a porta de casa. 

Numa visita inesperada a Évora, Pinto da Costa não se alongou nas declarações prestadas aos jornalistas. O presidente do FC Porto frisou que se dirigiu ao estabelecimento prisional “como cidadão” e que o fez para ter “uma conversa” com José Sócrates.


Jorge Nuno Pinto da Costa visitou, esta terça-feira, José Sócrates no Estabelecimento Prisional de Évora. O presidente do FC Porto não se quis alongar em comentários, mas frisou por mais do que uma vez que a sua visita é “particular” e feita na condição de “cidadão”.
Aos jornalistas presentes, Pinto da Costa destacou que será uma “conversa particular” e, como tal, que não irá revelar pormenores. Além disse, o dirigente desportivo deixou o aviso: “Estou aqui como cidadão e não alhinho em palhaçadas nem em devassas da vida interna”.
“E como cidadão numa visita particular não tenho nada que me pronunciar sobre ela”, disse, sublimando que tudo o que faz “como cidadão não é para tornar público nem dar espetáculo”.
“Venho visitar uma pessoa que considero muito e com quem vou ter uma conversa”, disse, exigindo ainda “respeito pela vida privada”.

O 'mayor' de Los Angeles, Eric Garcetti, anunciou, esta terça-feira, que os polícias da cidade norte-americana vão começar a ter os uniformes equipados com câmaras de vídeo para que haja uma maior transparência relativamente às suas intervenções


O plano municipal implica uma rubrica nos próximos orçamentos que permita a aquisição das cerca de 7.000 câmaras de vídeo necessárias para que todos os agentes de Los Angeles contem com o dispositivo no seu equipamento de trabalho.

"Los Angeles será a primeira grande cidade na qual haverá uma câmara em cada polícia", disse o vereador Mitchell Englander, presidente da Comissão de Segurança Pública.
A medida visa responder à necessidade de melhorar a confiança dos cidadãos nas forças de segurança após a morte do jovem negro Michael Brown, em Ferguson, o qual foi morto a tiro, enquanto estava desarmado, por um agente que acabou por ser ilibado.
Eric Garcetti garantiu, em conferência de imprensa, que as câmaras de vídeo constituem um grande passo em frente para ajudar a clarificar situações como a de Ferguson, apesar de não ser uma panaceia.
"Na rua, as coisas nem sempre são cristalinas. Estas câmaras vão ajudar as forças de ordem e o cidadão a encontrar a verdade que é essencial para a [relação de] confiança entre o Departamento da Polícia de Los Angeles e a comunidade, a qual tem sido um fator chave na redução do índice de criminalidade", afirmou o 'mayor'.
A cidade recolheu uma verba superior a 1,2 milhões de euros em donativos de particulares para ajudar a pagar as câmaras.
No início do ano, o Departamento da Polícia iniciou um programa piloto para avaliar diferentes tipos de minicâmaras, um teste com resultados satisfatórios que, por isso, levou à decisão de contratar mais de 800 unidades de câmaras Axon que destinar-se-ão a agentes que patrulham em áreas com elevada atividade policial.

Pinto da Costa disse hoje que sempre deu o "melhor pelo FC Porto", num balanço que fez dos 13 mandatos já cumpridos, no jantar de natal com a Comissão de Apoio à Recandidatura do presidente portista.


Em declarações ao Porto Canal, o presidente portista escusou-se, no entanto, a falar sobre a recandidatura nas próximas eleições, que vão acontecer em 2016, e brincou mesmo com a situação.

"Recandidatar-me em 2016? Ainda estamos em 2014. Em 2030, sim. Talvez faça um interregno e volte em 2030", gracejou Pinto da Costa.
O dirigente recusou-se a traçar um balanço: "Isso não me preocupa. Quem o vai fazer serão outras pessoas. Eu não me julgo a mim mesmo. O único balanço que faço é que dei sempre o melhor pelo FC Porto e tenho tido a felicidade de ter comigo pessoas que têm o mesmo espírito, de fazer tudo para que o FC Porto seja cada vez melhor".
Pinto da Costa mostrou ainda o agrado em estar presente no jantar, lembrando que "esta é uma altura para confraternizar com espírito de natal".
"Não estamos em tempos de discursos. Venho confraternizar com este grupo de amigos liderado por Fernando Cerqueira, que me convida sempre. Embora numa altura em que há muito para fazer, não podia deixar de estar presente. Venho confraternizar com o espírito do natal e desejar a todos um feliz natal. Também precisamos de conviver, não pode ser só trabalho", finalizou o presidente "azul e branco".

Um avião da American Airlines, que partiu de Seul com destino a Dallas (EUA), fez, esta madrugada, uma aterragem de emergência em Tóquio devido a graves turbulências, que provocaram ferimentos ligeiros em 12 passageiros, informaram hoje as autoridades japonesas.

O voo 280 da companhia aérea norte-americana descolou na noite de terça-feira do aeroporto de Incheon, da capital sul-coreana, e foi obrigado a mudar de trajetória quando sobrevoava o Oceano Pacífico percorrendo a zona central do arquipélago japonês, disse um porta-voz do Ministério dos Transportes do Japão à agência Efe.

Pelas 20:00 locais (11:00 em Lisboa), o piloto do Boeing 777 notificou os controladores aéreos do aeroporto de Narita, em Tóquio, que estavam a atravessar "turbulências intensas" quando se encontravam a uma altura de 8.000 pés, segundo a mesma fonte.
O avião, que transportava 240 passageiros e 15 tripulantes, aterrou em Narita pouco antes da 01:00 (17:00 de terça-feira em Lisboa).
Pelo menos uma dezena de passageiros, todos de nacionalidade norte-americana ou sul-coreana, tiveram que receber assistência médica após o desembarque devido a ferimentos como golpes ou fraturas.

Arquivo do blog