terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pai flagra filha de 11 anos sendo estuprada pelo vizinho


A polícia investiga um homem cuja identidade não foi revelada de Betânia do Piauí, à 491 quilômetros ao sul de Teresina, denunciado por abusar sexualmente de uma criança de apenas 11 anos.
A denúncia foi feita pelo pai da vítima, que afirma ter flagrado o vizinho de 28 anos abusando da filha.
Os abusos teriam ocorrido na noite da última terça-feira (21/01), quando o jovem foi visto com a criança. Ao perceber a presença do pai da menor, o acusado acabou evadindo-se. Após a denúncia, a polícia foi até a casa do acusado que ainda não foi localizado.

Exames de corpo delito da menor ja foram marcados,para comprovar se houve conjunção carnal.Os exames será nesta sexta em Picos.A polícia militar acompanha o caso e também está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Questão nuclear iraniana e espionagem dos EUA também devem ser pauta.

Mantendo tradição, presidente Dilma vai pronunciar primeiro discurso.

A 68º Assembleia Geral da ONU começa nesta terça-feira (24) em Nova York com a presença de mais de 130 líderes mundiais e a guerra civil na Síria como grande foco de atenção, seguida na agenda pela questão nuclear iraniana e pelo escândalo da espionagem internacional dos Estados Unidos.
A presidente Dilma Rousseff , como manda a tradição de o Brasil sempre abrir os discursos, será a encarregada de pronunciar o primeiro discurso no plenário, após as palavras iniciais do secretário-geral das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon.
O presidente americano, Barack Obama, seu colega iraniano, Hassan Rohani, o chefe de Estado francês, François Hollande, o colombiano Juan Manuel Santos, a argentina Cristina Kirchner e o uruguaio José Mujica são outros dos oradores importantes previstos para a sessão de abertura.
A Síria é o tema que está na boca de todos em Nova York, num momento em que a comunidade internacional observa com impotência o agravamento do conflito, que já deixou mais de 110 mil mortos e dois milhões de refugiados em 30 meses.
Os Estados Unidos e seus aliados começaram desde a noite de domingo a realizar intensos trabalhos diplomáticos para avançar em uma solução para esta guerra civil em pleno coração do volátil Oriente Médio.
Obama ameaçou recentemente realizar uma intervenção militar em represália por um ataque com armas químicas que atribui ao contestado presidente Bashar al-Assad, embora tenha freado esta opção após um compromisso com a Rússia, aliada e protetora do regime sírio, para que Damasco destrua seu arsenal deste material.
Este plano russo-americano pode conduzir à aprovação da primeira resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria após três tentativas bloqueadas por Moscou, mas as negociações entre ambas as partes para acordar este texto permaneciam estancadas, disseram diplomatas na segunda-feira.
Antes das palavras de Obama, é esperado um forte discurso de Dilma Rousseff contra a política de espionagem mundial praticada pelo governo americano, que motivou o adiamento de uma visita de Estado da presidente brasileira a Washington marcada inicialmente para 23 de outubro.
Dilma questionará a governança da internet, altamente dependente dos Estados Unidos, em busca de uma maior proteção contra ações como as que o ex-consultor da inteligência americana Edward Snowden tornou públicas e que, no caso do Brasil, afetaram as comunicações da presidente e da Petrobras.
Esta questão da espionagem atingiu diversos governos latino-americanos, razão pela qual certamente se converterá em um ponto de consenso ao longo dos discursos dos líderes regionais em Nova York.
Na segunda, a presidente argentina, Cristina Kirchner, afirmou que a espionagem afeta a dignidade dos países sul-americanos.
Se a terça-feira contará com a presença de Santos Kirchner, Mujica, da costa-riquenha Laura Chinchilla e do paraguaio Horacio Cartes, a América Latina não ouvirá, por sua vez, as palavras do mexicano Enrique Peña Nieto, que cancelou sua viagem devido ao desastre climático que atinge seu país.
A região também acompanhará com interesse o discurso de Ban Ki-moon sobre os progressos alcançados em direção aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados em 2000 com um primeiro prazo em 2015 para reduzir a pobreza e melhorar o acesso à saúde, à educação e à água potável no mundo.
Questão nuclear iraniana
Em paralelo ao conflito sírio há outro tema que ocupará boa parte dos debates e negociações diplomáticas: o programa nuclear do Irã, sobre o qual o novo presidente Hassan Rohani tenta convencer o Ocidente das boas intenções de seu país e acaba de afirmar que Teerã nunca buscará se dotar de uma arma nuclear.
Rohani, que substituiu Mahmud Ahmadinejad na presidência do país, pode inclusive apertar a mão de Obama, um avanço entre os dois países, que não contam com relações diplomáticas desde 1979.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, participará de discussões com suas contrapartes das potências 5+1 nesta semana na ONU, informou nesta segunda-feira a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.
O encontro, previsto a princípio para quinta-feira, também contará com a presença do secretário americano de Estado, John Kerry.
A Assembleia Geral da ONU em Nova York também servirá para passar em revista os chamados "pontos quentes" do planeta (Mali, Iêmen, Líbia, República Democrática do Congo), em um mundo em turbulência e sob a ameaça do terrorismo, como mostrou o sangrento ataque do último fim de semana em Nairóbi, capital do Quênia.

Anúncio foi feito nesta sexta-feira (11) pelo Comitê do Nobel em Oslo.

Entidade supervisiona destruição do arsenal químico na Síria em guerra.


Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas) foi laureada nesta sexta-feira (11) com o Prêmio Nobel da Paz.
O anúncio foi feito pela Comissão do Nobel, em Oslo, na Noruega, que citou os "amplos esforços" da entidade para eliminar os arsenais químicos pelo mundo.

Thorbjoern Jagland, chefe do comitê, disse que a premiação foi um lembrete para os países com grandes estoques desse tipo de arma, como EUA e Rússia, para que se livrem deles, "especialmente porque eles estão exigindo que outros, como a Síria, façam o mesmo".
"Agora temos a oportunidade de nos livrarmos de toda uma categoria de armas de destruição em massa", disse. "Será um grande aontecimento histórico se conseguirmos."
entidade, baseada em Haia, na Holanda, está atualmente supervisionando, com apoio da ONU, a destruição das armas químicas do regime do presidente Bashar al-Assad, na Síria, em meio à guerra civil que devasta o país e já matou mais de 115 mil pessoas, provocando uma crise humanitária e política que ameaça contaminar a região do Oriente Médio.A destruição das armas químicas foi definida após um acordo diplomático entre Rússia eEstados Unidos, que impediu um ataque militar americano ao país em crise, que parecia iminente.
A ameaça de ataque americana ocorreu após um ataque, provavelmente com gás sarin, que matou pelo menos 1.429 civis sírios, muitos deles crianças, nos subúrbios da capital, Damasco, em agosto.
O Ocidente, liderado pelos EUA, responsabilizou o regime de Assad pelo ataque.
O governo sírio se disse inocente e afirmou que o ataque foi levado por terroristas ligados à rede da Al-Qaeda.
Guerra continua
Mas, enquanto a inspeção e a destruição das armas químicas continua, com uma equipe de 27 pessoas em campo, as forças de Assad e os rebeldes continuam se enfrentando pelo país, com armas convencionais.
A entidade Human Rights Watch disse que rebeldes mataram pelo menos 190 civis na província de Latakia em agosto.
Volta às raízes
A premiação é uma volta às raízes pacifistas do prêmio ,após algumas premiações recentes, como a da União Europeia, no ano passado, e a do presidente ameriano Barack Obama, em 2009, que foram alvo de críticas.
O Nobel foi instituído pelo industrial sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite.
Sua última vontade foi de que a láurea premiasse três causas: "fraternidade entre as nações", a abolição ou a redução dos exércitos e a formação e difusão de congressos de paz.
O prêmio, equivalente a US$ 1,25 milhões, deve ser formalmente entregue em uma cerimônia em Oslo em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador do prêmio.
A TV pública norueguesa NRK, que costuma antecipar o nome dos laureados, anunciou a vitória da Opaq mais de uma hora antes do anúncio oficial.

Malala
A decisão a favor da Opaq surpreendeu a imprensa, já que na reta final para o anúncio do prêmio a jovem paquistanesa Malala Yusufzai era considerada como favorita.
A adolescente de 16 anos foi baleada no ano passado pelos talibãs paquistaneses por defender a educação feminina em seu país.
A Opaq só começou a ser cogitada como vitoriosa "em cima da hora".
Economia
Após o anúncio desta sexta, resta saber quem será laureado com o Nobel de Economia, que será anunciado na próxima segunda em Estocolmo.
O Nobel da Paz é o único a ser anunciado e entregue fora de Estocolmo, por decisão do criador dos prêmios, o magnata sueco Alfred Nobel, já que, em sua época, a Noruega fazia parte do Reino da Suécia.
Na quinta-feira, o Nobel de Literatura foi dado à contista canadense Alice Munro.
Nos dias anteriores foram conhecidos os laureados no campo da ciência.
Na segunda-feira, os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e o alemão Thomas C. Südhof dividiram o prêmio de Medicina.
Na terça-feira, o belga François Englert e o britânico Peter Higgs foram anunciados como os ganhadores do prêmio de Física, por terem descoberto a existência da partícula subatômica conhecida como Bóson de Higgs.
Na quarta-feira foi anunciado o último Nobel científico, o de Química, para o austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh Warshel, os três estabelecidos nos Estados Unidos.

Texto feito pela Noruega foi aprovado por comissão da Assembleia Geral.

Caso da menina paquistanesa Malala deu impulso.


Uma comissão da Assembleia Geral da ONU aprovou uma histórica resolução a favor dos defensores dos direitos das mulheres, como Malala Yousafzai, apesar de uma forte campanha contra.
Uma coalizão liderada pela Noruega, que preparou durante meses a resolução, teve que eliminar o trecho que condenava "todas as formas de violência contra a mulher" para que o texto fosse aprovado por consenso na quarta-feira à noite.
Países africanos, o Vaticano, Irã, Rússia, China e nações muçulmanas conservadoras tentaram debilitar a resolução aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da ONU, segundo diplomatas e ativistas.
A campanha dos defensores dos direitos das mulheres recebeu um forte estímulo nos últimos meses pelo caso Malala, a adolescente paquistanesa que sobreviveu a um tiro na cabeça dos talibãs por sua luta a favor da educação para as meninas, assim como pelo de Denis Mukwege, o médico da República Democrática do Congo obrigado a seguir para o exílio por ajudar as vítimas de estupro.
Ambos foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz deste ano.

A resolução pede a todos os países que condenem publicamente a violência contra os defensores dos direitos das mulheres, reformem as leis que prejudicam a tarefa e concedam livre acesso aos ativistas da ONU.
"A comunidade internacional enviou uma mensagem clara. É inaceitável criminalizar, estigmatizar ou restringir os defensores dos direitos humanos das mulheres", afirmou Geir Sjoberg, principal negociador do governo norueguês da resolução.
Ele completou que o objetivo chave agora é garantir que os governos se comprometam a respeitar a resolução, aprovada após negociações difíceis.
"Há uma importante defasagem entre as realidades das mulheres corajosas e o que foi acordado. O autêntico trabalho começa agora", disse Sjoberg.
Os países africanos brigaram para manter o respeito às tradições e costumes. Rússia, Irã e China insistiram que deveria ficar estabelecido que os defensores dos direitos têm que respeitar as leis nacionais, segundo diplomatas e ativistas.
Por fim, a Noruega aceitou eliminar um parágrafo que afirmava que os Estados deveriam "condenar energicamente todas as formas de violência contra a mulher e contra os defensores dos direitos humanos das mulheres, e evitar invocar costumes, tradições ou considerações religiosas para evitar suas obrigações".
Mais de 30 países europeus, incluindo França, Reino Unido e Alemanha, se retiraram como co-patrocinadores da resolução em protesto pela concessão.
A Islândia permaneceu como co-patrocinadora, mas a embaixadora na ONU, Greta Gunnarsdottir, afirmou que a concessão era "uma pontuação ruim" para a Comissão da ONU.
O Vaticano liderou os opositores às referências aos riscos que enfrentam aqueles que trabalham a favor dos direitos da saúde sexual e reprodutiva e de gênero, segundo ativistas que acompanharam as negociações.
Grupos de ativistas afirmaram que a Comissão da ONU deveria ter resistido com firmeza às mudanças.
Defensores dos direitos das mulheres geralmente "desafiam valores e práticas tradicionais religiosas e culturais, que subordinam, estigmatizam ou restringem as mulheres" quando assumem seus direitos sexuais e de gênero, afirmou Eleanor Openshaw, do International Service for Human Rights.
Mulheres vencedoras do prêmio Nobel e os Elders, o grupo de ex-líderes mundiais que inclui o ex-presidente americano Jimmy Carter e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, haviam manifestado apoio à resolução.

Jovem de 21 anos interrompeu evento em Oslo na quarta-feira.

Ele diz ter feito protesto por sumiço de estudantes no país americano.

As autoridades da Noruega rejeitaram o pedido de asilo político do jovem mexicano que interrompeu a cerimônia do Nobel da Paz na prefeitura de Oslo na quarta-feira (10), informaram nesta quinta-feira (11) várias emissoras do país nórdico.
"Dizem que não posso provar que estaria em perigo se voltasse para o México. Acham que exagero, espero que tenham razão", disse à 'TV2' Adán Cortés Salas, o jovem de 21 anos que subiu ao palanque com uma bandeira do México quando a paquistanesa Malala Yousafzai e a índio Kailash Satyarthi acabavam de receber o Nobel.
O jovem, que mostrou ao canal a resolução de seu caso na Direção de Estrangeiros, foi levado ao centro de internamento para estrangeiros de Trandum, no norte de Oslo, após permanecer quase um dia custodiado pela polícia.
Salas foi multado em 15 mil coroas norueguesas, que equivalem a R$ 5.422 por alteração da ordem e por entrar de forma ilegal na prefeitura de Oslo.
Além disso, Salas deverá comparecer a um tribunal de Oslo porque a polícia pediu que fique em prisão preventiva até ser expulso por violar as leis de estrangeiros e por considerar que há risco de fuga. "Queria atrair a atenção do mundo para o México para que vejam o que ocorre ali. Minha mensagem era um grito de ajuda para o México. Tentei pedir para falar com Malala e Satyarthi para ver se podiam dizer algo e contar o que acontece. As autoridades matam estudantes", disse o jovem à televisão pública 'NRK'.
Salas assegurou que não se arrependia e que faria o mesmo outra vez, mas se desculpou se tinha assustado alguém.
A polícia confirmou que o jovem não tinha convite para entrar na prefeitura nem estava credenciado como jornalista, mas conseguiu burlar a segurança e ninguém pediu que se identificasse.
"Foi fácil entrar, não me escondi nem nada parecido, fui à entrada principal. Minha aparência era semelhante a dos convidados. Creio que a segurança achou que eu era mais um", afirmou o universitário à emissora 'NRK'.
O incidente, que provocou críticas de vários estamentos e da imprensa norueguesa, fez com que a polícia tenha endurecido a segurança nos demais eventos do programa do Nobel da Paz, que terminou com um concerto no Spektrum de Oslo.

Carros foram incendiados na academia de polícia de Guerrero.

Estudantes, professores e jornalistas também ficaram feridos.


Os pais de dois dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos desde setembro foram feridos no domingo (14) em um confronto com policiais durante os preparativos para um evento de solidariedade na capital do estado de Guerrero, denunciou a ONG Tlachinollan.

Lambertino Cruz Antonio e Mario César González Cabrera, pais de dois dos 43 alunos da escola rural de magistério de Ayotzinapa, foram atingidos durante a confusão. Lambertino foi hospitalizado, segundo a ONG.
Seis estudantes da escola, dois professores e dois jornalistas também sofreram agressões de policiais.
A ONG denunciou uma "operação premeditada e que mostra uma grave contradição entre o discurso e a prática do Estado".
O confronto aconteceu no domingo em Chilpancingo, capital de Guerrero, quando os estudantes isolavam uma área para a realização do concerto "Uma luz na escuridão", que pretendia exigir das autoridades que encontrem os estudantes.
Os jovens desapareceram em 26 de setembro, após um ataque de policiais locais e narcotraficantes na cidade de Iguala. De acordo com depoimentos ouvidos pela Procuradoria-Geral, os estudantes teriam sido brutalmente assassinados e seus corpos queimados.
O corpo de um jovem foi identificado há duas semanas.

Centenas caminharam rumo à Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe.Evento anual é feito como agradecimento pelo trabalho no país.



Centenas de palhaços de todo o país fizeram a peregrinação anual rumo à Basília de Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade do México,  nesta terça-feira (16). Com trajes coloridos e maquiados, eles caminharam em direção ao templo mariano para agradecer à virgem pelo trabalho que desenvolvem no país.